sexta-feira, dezembro 23, 2011
domingo, dezembro 04, 2011
quarta-feira, novembro 30, 2011
...
Vejo-te e revejo-te em cada momento da minha vida, como se sempre aqui estivesses. Como se sempre fosses uma peça preciosa no meu dedo. Porque nem todos os que mais brilham são aqueles que mais preciso. Porque aquilo que mais dou valor é à espontaneidade de um momento, ao pormenor que pouca gente vê.
A minha vida é feita de pormenores.
segunda-feira, outubro 31, 2011
Tininha
quarta-feira, outubro 26, 2011
quinta-feira, setembro 29, 2011
Momentos....
Estiquei-me em cima do sofá e….Com o som da cidade que era hoje diferente de todos os outros dias, senti um aliviar, um quase sim de aceitar…e como se estivesse quase em queda livre, senti um confuso som de mar, experimentei um quase cheiro do mar de Sesimbra. Quase porque sei que esse mar que conheço é um mar calmo e as ondas quando chegam á beira praia, chegam como se estivessem cheias de preguiça e espalham-se na areia como um espreguiçar lento de saber bem. O mar que senti foi um mar revolto com som de disfarce estranho. Valerá a pena perceber? Enfim….momentos do fim do dia…
quarta-feira, setembro 14, 2011
segunda-feira, agosto 15, 2011
terça-feira, junho 14, 2011
sábado, maio 28, 2011
segunda-feira, maio 23, 2011
Eu vou!
Leva-me daqui “pensamento”, leva-me daqui….
O espaço está cada vez maior, entre a realidade onde estou e aquela que queria estar, leva-me para uma realidade mais calorosa, onde mora o meu “pensamento”.
O desejo, o sonho, a conquista de novas aprendizagens e aquilo que na realidade tenho não compensaram o sofrimento do agora. Não estou triste nem contente, não estou nada…estou simplesmente em corpo, por isso digo…Leva-me daqui “pensamento”, leva-me contigo.
quarta-feira, maio 18, 2011
Paz...
Sabia-me bem agora um cálice de paz, um daqueles que me adormecesse numa paz quente, mas um quente de abraço, um quente de voz, um quente que foi já guardado na memória, um quente de paixão, um quente de ti.
quarta-feira, abril 20, 2011
terça-feira, abril 05, 2011
Crescer...
Quando um dia acordamos, reparamos que finalmente estamos bem mais crescidos do que aquilo que pensámos alguma vez estar. O mais engraçado é que muitas vezes nem estávamos mesmo à espera desse acordar, dessa verdade tão amadurecida, tão real. Aprendemos mais umas coisas, umas dores de cabeça e ainda aprendemos como lidar com elas, aprendemos também que a nossa nova forma de estar na vida chegou e nós nem demos por ela, porque nem a roupa deixou de nos servir, simplesmente já não nos sabe bem a forma como a sentimos no nosso corpo, talvez umas e outras mais, ou menos, discretas sejam a forma adequada de querer estar aqui. Passou a hora do choque, passou a ser a hora da verdade, tão verdade que muitas vezes doi a quem menos queremos que doa, mas sabemos que devemos de pensar que “ Ou eu ou nada” e o nada já não nos serve mais….resta-nos um “Eu”. A submissão de um calar sem ganhos é um contra ao que já todos conquistámos há muito tempo, para quê perder isso tudo na nossa idade? Não! Não sou velha! Sou uma mulher madura, crescida e que compreende o que quer e o que não quer. Não está á minha altura, temos pena, cresce…aprende que eu espero, simples, não acham? Não! Não é egoísmo, nem egocentrismo da minha parte. Não! É a mais pura forma de ser franca comigo e com todos, alguém merece isso, acredito nisso ainda. Acredito que brincar ao faz de conta, é engraçado mas tem de ser bem feito, enquanto em criança brincamos ao que queremos ser quando formos “grandes”, aos médicos e às enfermeiras, hoje “brincamos” para ver o que perdemos e o que ganhamos, quase como uma peça de teatro, quase uma cena de psicodrama. Complicado? Não! Brincamos mais para “dentro de nós”, jogamos para fora de nós, recolhemos reacções, recolhemos atitudes, mudamos as nossas e ajustamo-nos á realidade existente. Hum…acreditem que é bastante engraçado, só custa começar. Tenho um comentário de uma amiga que dizia sempre que a parte mais complicada era sempre a primeira vez, depois…tudo entrava num ritual de pensamentos e “sublimações” e pronto, fica tudo no lugar que queremos…
(Tininha)
terça-feira, março 08, 2011
.....Meia noite depois das 5....
Já deixei de viver uma vez por ti….
Já deixei de viver uma vez porque tu não gostavas….
Já deixei de viver uma vez porque tu sofrias e eu sofri e ninguém entendeu…
Já chorei por mim por ti….e ninguém entendeu…
Quando terei eu tempo para chorar, rir, gargalhar, dançar, tocar. Bailar. Beber….por mim?
Um dia, quando isso não fizer sentido para os outros mas sim para mim….
terça-feira, fevereiro 22, 2011
domingo, fevereiro 13, 2011
......
Sabes…
Tenho saudades tuas, muitas…sinto que já ninguém me ouve como tu.
Que saudades das nossas viagens de carro, únicas, onde conversávamos sobre tudo. Eu confessava os meus mais sinceros sentimentos, as minhas mágoas e até os meus sonhos por terminar. Tu ouvias e acompanhavas com a tua experiencia de mãe, eu concluía com a minha vontade e a minha força. Muitas vezes dizia que não conseguia mais e tu achavas que eu conseguia sempre tudo. Já ninguém me ouve como tu, com a compreensão de alguém que me Amava muito, com o ouvido de quem não me criticava mas de quem me compreendia. Alguém que percebia a minha forma de ser, a minha vontade de voar, a minha vontade de crescer…mas ias dizendo para eu ter calma, que muitas vezes a vida não era assim tão fácil, e que eu não podia ser assim tão radical e tão frontal…hoje não consigo ser diferente, continuo a ser como sou, e infelizmente nem os teu conselhos consigo seguir, pois como tu…será impossível de ser.
Por vezes éramos tão diferentes que até parecia que não nos conhecíamos e então estava na altura de actualizar as nossas conversas, onde tu dizias que sabias muitas coisas que eu nunca poderia entender, que tu sabias coisas que ainda não tinha chegado a altura certa de saber…agora como vai ser? Quando vou eu saber que está na hora de saber tudo, e que tudo terei eu de saber??
É tarde, eu sei…muito tarde! O tempo não poderá voltar atrás e o que ficou por dizer no infinito ficará, num horizonte que nunca conseguirei alcançar. Talvez quando nos voltarmos a ver, talvez nessa altura seja o tempo certo para nós, numa paz de ideias e de gostos, onde não seja preciso competir ou provar alguma coisa, talvez um dia…
Tenho muitas saudades tuas…e estou no limite das minhas forças, difícil é continuar nestas minhas tentativas de ser cada vez mais forte.